quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Aeromoças japonesas

A série em quadrinhos "Teenage mutant ninja turtles", conhecida no Brasil como Tartarugas Ninja, era uma sátira das principais obsessões dos quadrinhos juvenis: animais falantes, ninjas e mutates.

O que dizer desse vídeo no You Tube: "lesbian kissing japanese stewardesses"?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

KY sensual massage

O óleo "KY sensual massage" tem duas funções, segundo a embalagem: lubrificante íntimo e óleo de massagem corporal.

É fabricado no Canadá e tem o efeito "hot", aquecendo com o toque.

É compatível com preservativos de látex.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Hanif Kureishi

Em suas obras, o desejo masculino é quase sempre uma força destrutiva e perigosa, inteiramente divorciada do amor ou do afeto. Em "Tenho Algo a Te Dizer", um personagem diz: "Amar uma pessoa, ou mesmo gostar dela, nunca melhorou em nada o prazer sexual". Kureishi concorda? Ele faz uma pausa. "Isso é uma provocação, mas uma provocação na qual existe muito de verdade. Pode ser que sexo seja agressão, e, se você não se importa com a outra pessoa, isso intensifica a experiência."

Quando Kureishi era jovem, uma das ideias que o moviam era a crença no grande extravasamento libidinal coletivo da revolução sexual. Achava que, se o sexo fosse libertado das convenções e restrições, todos nós seríamos mais felizes. Apesar disso, hoje ele acha que errou ao pregar o mantra do tantra. "Estou desiludido com o sexo. Se você olha para "O Buda do Subúrbio", um mundo não reprimido parece uma perspectiva muito agradável." Mas agora isso aconteceu -e "desumanizou as pessoas".

Kureishi diz que o sexo hoje "geralmente não passa de uma maneira de usar outras pessoas. Pode ser profundamente prazeroso transar com alguém e não se importar com quem é a pessoa ou o que ela é. Se você tivesse crescido nos anos 1950, como eu, transar dessa maneira teria parecido uma rebelião". "Parecia algo muito libertador. Mas, nos anos 1980 e 1990, a sexualidade virou algo muito instrumental. Você simplesmente usa outras pessoas para se masturbar. E não há relacionamento nenhum. E tudo isso simplesmente me parece narcísico, vazio, sem valor. Nos anos 1950 a gente reprimia o sexo; hoje reprimimos o amor."

(artigo de Johann Hari, Folha de São Paulo, caderno Mais, 15/2/2009)

Operário

Carta do leitor:

Sou hétero, mas me sinto esquisito, pois descobri que não gosto de penetrar. Acho cansativo. Prefiro ficar horas nos carinhos (gosto mais de receber, mas também de fazer). Além disso, meus mamilos e a pele externa do meu ânus são verdadeiros clitóris. Isso é anormal?

Resposta:

(...) Um amigo politicamente incorreto me dizia: "Esse negócio de meter é pra operário."

(...) Um diálogo de coxias me foi contado pela atriz, minha paciente.

Ele: Fulana, você gosta de pau mole?
Ela: Adoooro!
Ele: Então, eu vou te levar à loucura!

(coluna de Francisco Daudt na Revista da Folha, 15/2/2009)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Uma jovem fiel

Casada com um homem, tenho fantasias com mulheres.

Casada com uma mulher, fantasio com homens.

A situação se repete desde meus dezoito anos.

(depoimento anônimo)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Oprah

Semana passada, no programa da Oprah, estavam uma mulher e seu marido, preocupados porque ela não tinha orgasmos. Teve criação religiosa e sentia um halo de proibição, toda vez que começava a sentir algum prazer.

Uma especialista no assunto sugeriu um vibrador de base larga, que atingia uma ampla área e se aquecia, para uma sensação mais confortável. Segundo a especialista, era impossível não ter um orgasmo com tal aparelho.

Não tinha forma fálica. Parecia uma massageador para as costas.

O programa exibiu o depoimento da mulher, algumas semanas antes, depois ela e o marido, ao vivo, já tendo experimentado o vibrador.

A mulher parecia feliz e satisfeita, o marido também. Oprah fez algumas piadinhas e estava também muito à vontade. Disse aos telespectadores interessados que havia informações sobre o aparelho no site de seu programa.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Bordel em Chiang Mai

Sob orientação da fundação Empower, que defende os direitos de trabalhadoras do sexo, prostitutas de um bordel em Chiang Mai (Tailândia) criaram no ano passado um cartaz com razões pelas quais rejeitam o resgate oferecido pela polícia e por ONGs.

Entre elas figuram: "Perdemos nossas economias e nossos pertences"; "somos presas"; "somos interrogadas por várias pessoas"; "somos forçadas a fazer cursos de capacitação"; "ninguém nos paga por isso"; "nossas famílias precisam emprestar dinheiro para sobreviver"; "nossas famílias ficam em pânico"; "estranhos visitam nossas vilas e falam sobre nós"; "temos de arrumar um jeito de voltar para a Tailândia".

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Folha de São Paulo, 01/02/2009.