quarta-feira, 24 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Animais diferentes têm motivos diferentes para a comportamento homossexual
Para fazer as pazes
Nada melhor do que o sexo para criar um ambiente de intereção que facilite reconciliações
É visto no macaco japonês
Por engano
Algumas espécies não possuem maneiras boas de saber quem é macho e quem é fêmea
É visto no peixe mexirica
Para formar alianças
Relações entre indivíduos do mesmo sexo permitem a formação de fortes laços, prevenindo conflitos
É visto nos golfinhos-nariz-de-garrafa
Para praticar
Indívíduos com pouca experiência sexual aprendem a cortejar com animais do mesmo sexo
É visto na mosca-das-frutas
Para reforçar a hierarquia
Para mostrar quem manda em que quem, os bichos estabelecem relações de poder através do sexo homossexual
É visto nos bisões.
Para criar os filhos
Fêmeas podem se unir depois de a prole nascer, tendo mais sucesso do que as não-lésbicas
É visto nas albatrozes-de-laysan
(Ricardo Mioto, FSP 17/6/2009)
Homossexualismo ajuda a moldar evolução
Pesquisadores dos EUA dizem que há milhares de exemplos desse comportamento
Um dos casos é o de fêmeas de espécie de albatroz do Havaí, que formam casais lésbicos que lhes conferem vantagem para criar filhotes
O estudo, publicado hoje no periódico "Trends in Ecology and Evolution", é uma revisão das pesquisas já feitas sobre relações homossexuais animais.
Essa área ganhou grande atenção do público após 1999, quando o zoólogo Bruce Baghemil publicou o livro "Biological Exuberance", documentando homossexualismo em mais de 400 espécies. Há milhares de exemplos na literatura.
Que machos gostem de fazer sexo com machos e fêmeas com fêmeas é um enigma evolutivo. Afinal, um gene gay (ou vários genes) seria eliminado, pois à primeira vista ele não ajuda a espécie a se perpetuar.
"A grande questão é como explicar qual é o sentido evolutivo", diz César Ades, etólogo (especialista em comportamento animal) da USP (Universidade de São Paulo).
Qual é, então, a vantagem da homossexualidade para os animais? Os autores do novo estudo, Nathan Bailey e Marlene Zuk, da Universidade da Califórnia em Riverside, dão um exemplo. Veja as fêmeas do albatroz-de-laysan (Phoebastria immutabilis), do Havaí.
Essas aves se unem em casais lésbicos que às vezes duram a vida inteira para criar os filhotes, especialmente quando há escassez de machos. Até um terço dos casais da espécie são formados por fêmeas. O resultado é que elas têm mais sucesso do que fêmeas "solteiras" na criação dos filhotes. O comportamento homossexual, portanto, muda a dinâmica da população -e pode ter consequências evolutivas importantes.
A conclusão do estudo é que não existe apenas uma vantagem universal. Ao contrário, a homossexualidade ajudou as espécies de diferentes formas ao longo da evolução. O nome designa, então, vários fenômenos diferentes, com motivações distintas.
Humanos
Por isso, é complicado transpor essas conclusões para humanos. "Existe homossexualidade numa variedade grande de animais: moscas, lagartos, golfinhos. Qual animal tomar como medida para comparar conosco?", diz Ades.
Entre os animais, os mais próximos de nós são os bonobos. As fêmeas dessa espécie de chimpanzé são vistas frequentemente se relacionando sexualmente - e não raro atingem o orgasmo dessa maneira. Alguns machos se beijam e praticam sexo oral uns nos outros.
(Ricardo Mioto, FSP 17/6/2009)
Um dos casos é o de fêmeas de espécie de albatroz do Havaí, que formam casais lésbicos que lhes conferem vantagem para criar filhotes
O estudo, publicado hoje no periódico "Trends in Ecology and Evolution", é uma revisão das pesquisas já feitas sobre relações homossexuais animais.
Essa área ganhou grande atenção do público após 1999, quando o zoólogo Bruce Baghemil publicou o livro "Biological Exuberance", documentando homossexualismo em mais de 400 espécies. Há milhares de exemplos na literatura.
Que machos gostem de fazer sexo com machos e fêmeas com fêmeas é um enigma evolutivo. Afinal, um gene gay (ou vários genes) seria eliminado, pois à primeira vista ele não ajuda a espécie a se perpetuar.
"A grande questão é como explicar qual é o sentido evolutivo", diz César Ades, etólogo (especialista em comportamento animal) da USP (Universidade de São Paulo).
Qual é, então, a vantagem da homossexualidade para os animais? Os autores do novo estudo, Nathan Bailey e Marlene Zuk, da Universidade da Califórnia em Riverside, dão um exemplo. Veja as fêmeas do albatroz-de-laysan (Phoebastria immutabilis), do Havaí.
Essas aves se unem em casais lésbicos que às vezes duram a vida inteira para criar os filhotes, especialmente quando há escassez de machos. Até um terço dos casais da espécie são formados por fêmeas. O resultado é que elas têm mais sucesso do que fêmeas "solteiras" na criação dos filhotes. O comportamento homossexual, portanto, muda a dinâmica da população -e pode ter consequências evolutivas importantes.
A conclusão do estudo é que não existe apenas uma vantagem universal. Ao contrário, a homossexualidade ajudou as espécies de diferentes formas ao longo da evolução. O nome designa, então, vários fenômenos diferentes, com motivações distintas.
Humanos
Por isso, é complicado transpor essas conclusões para humanos. "Existe homossexualidade numa variedade grande de animais: moscas, lagartos, golfinhos. Qual animal tomar como medida para comparar conosco?", diz Ades.
Entre os animais, os mais próximos de nós são os bonobos. As fêmeas dessa espécie de chimpanzé são vistas frequentemente se relacionando sexualmente - e não raro atingem o orgasmo dessa maneira. Alguns machos se beijam e praticam sexo oral uns nos outros.
(Ricardo Mioto, FSP 17/6/2009)
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Entre mulheres
Pesquisando na internet, mesmo em sites para lésbicas, só encontrei vídeos pornográficos feito para homens, aparentemente.
O sexo heterossexual na maioria desses vídeos segue a mesma rotina: tirar a roupa da mulher, lamber seus seios, lamber sua vagina, fazê-la chupar o pênis do homem, penetração vaginal, penetração anal, ejacular no rosto da mulher.
Nem sempre a rotina é completa. Algumas atrizes não fazem anal, ou não gostam de ejaculação facial (termo técnico usado nas capas dos vídeos).
Nos vídeos entre mulheres, normalmente a rotina é: tirar a roupa, beijo na boca, manipulação frenética com o dedo, lamber a vagina uma da outra, penetração com consolo.
Disso se presume que os vídeos são feitos para homens. Nem todas as lésbicas gostam de consolo, e a manipulação com os dedos parece desagradável. Quem informou os produtores de pornografia que alguém gosta de ter seu clitoris chacoalhado como se estivessem polindo prataria?
O sexo heterossexual na maioria desses vídeos segue a mesma rotina: tirar a roupa da mulher, lamber seus seios, lamber sua vagina, fazê-la chupar o pênis do homem, penetração vaginal, penetração anal, ejacular no rosto da mulher.
Nem sempre a rotina é completa. Algumas atrizes não fazem anal, ou não gostam de ejaculação facial (termo técnico usado nas capas dos vídeos).
Nos vídeos entre mulheres, normalmente a rotina é: tirar a roupa, beijo na boca, manipulação frenética com o dedo, lamber a vagina uma da outra, penetração com consolo.
Disso se presume que os vídeos são feitos para homens. Nem todas as lésbicas gostam de consolo, e a manipulação com os dedos parece desagradável. Quem informou os produtores de pornografia que alguém gosta de ter seu clitoris chacoalhado como se estivessem polindo prataria?
terça-feira, 9 de junho de 2009
Meu mundo caiu
Do divertido blog "Mãe, eu sou lésbica", cheio de listas classificatórias dos estágios e comportamentos humanos:
Viadagens sapatônicas - parte 1:
Todo mundo já passou pelos estágios :
Meu mundo caiu , eu sou sapatão
Meu mundo é cor de rosa, sou pop entre as sapas da cidade.
Meu mundo é uma m..., já fiquei com metade das sapas da cidade, redondezas, municípios, estados...
Meu mundo é maduro, escolho os viados e sapatas com quem ando
Meu mundo : minha namorada e eu
Meu mundo : virei musa gay, só tenho amigo bee
Meu mundo caiu, voltei a ser sozinha...
Viadagens sapatônicas - parte 1:
Todo mundo já passou pelos estágios :
Meu mundo caiu , eu sou sapatão
Meu mundo é cor de rosa, sou pop entre as sapas da cidade.
Meu mundo é uma m..., já fiquei com metade das sapas da cidade, redondezas, municípios, estados...
Meu mundo é maduro, escolho os viados e sapatas com quem ando
Meu mundo : minha namorada e eu
Meu mundo : virei musa gay, só tenho amigo bee
Meu mundo caiu, voltei a ser sozinha...
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Dian Hanson
Dian Hanson is an American pornographic magazine editor, historian, and occasional model, famous as the editor of Juggs and Leg Show - sexual fetish magazines.
A former girlfriend of cartoonist Robert Crumb, Hanson appeared in the 1994 documentary film Crumb.
(referência: Wikipedia)
- - -
No documentário Crumb, Hanson é um alívio, uma das poucas ex-namoradas engraçadas do homem. Quase todas as outras são feministas ofendidas por certos desenhos dele.
Em certo momento, ela diz que Crumb não se interessa por sexo normal. "Ele prefere ficar duas horas beijando o pé de uma mulher".
Isso me parece muito perspicaz da parte dele.
A former girlfriend of cartoonist Robert Crumb, Hanson appeared in the 1994 documentary film Crumb.
(referência: Wikipedia)
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No documentário Crumb, Hanson é um alívio, uma das poucas ex-namoradas engraçadas do homem. Quase todas as outras são feministas ofendidas por certos desenhos dele.
Em certo momento, ela diz que Crumb não se interessa por sexo normal. "Ele prefere ficar duas horas beijando o pé de uma mulher".
Isso me parece muito perspicaz da parte dele.
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