terça-feira, 29 de setembro de 2009

Feministas não têm senso de humor

Essas feministas só precisam de um bom homem... lá-lá-lá.
Linda Nellie McKay.

domingo, 27 de setembro de 2009

Lésbicas não se beijam pra provocar homens

Pra quem anda meio cansado desse lesbianismo-friends... trecho de uma matéria do site Terra:

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"Mídia

Sem dúvida, mulher com mulher dá audiência. As moças são bonitas, vaidosas, ricas e famosas. E aparecem na mídia declarando (ou mostrando) que gostam tanto de meninos como meninas. Tudo começou com o beijo de Madonna deu em Britney Spears no Video Music Awards, em 2003. Não foi um selinho e, sim, um beijo cinematográfico. Entre as brasileiras, até a deusa do axé Daniela Mercury não resistiu e lascou um beijinho em Alline Rosa em uma gravação de DVD. No último Big Brother, o beijo de Priscila e Milena debaixo d'água 'bombou' na internet.

Parece que a sociedade aceita mais duas mulheres se beijando, afinal é comum as meninas, desde crianças, viverem abraçadas, de mãos dadas, dormirem juntas. Já os homens são menos aceitos nesse esquema. "A homossexualidade masculina é vista como uma traição à cultura patriarcal. Por isso é mais fácil para a mulher assumir, aparecer em público e fazer propaganda", disse Regina Navarro.

Adolescência
Os mais tradicionais podem imaginar que tantas cenas e declarações de ídolos mexem com a cabeça das adolescentes. Para a sexóloga Carla Cecarello, as adolescentes de hoje estão num mundo cheio de informações, o que facilita o aprendizado e também o desejo de experimentar, algo inerente à formação. Contraditoriamente, muitas até dão selinhos nas amigas para chamar a atenção dos meninos.

Mas é bom que fique claro: a orientação sexual, segundo ela, é definida na infância, mas assumida na adolescência. "As experiências vão consolidar a orientação sexual já definida, e o adolescente vai tomar consciência disso." Portanto, ter uma experiência com pessoa do mesmo sexo na adolescência não significa ser bissexual. "Experiências esporádicas não definem uma pessoa como bissexual", afirmou Carla."

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Heidi Oberli (born 1955)

"People were still associating lesbians and gays with prostitution in the late 70s and the early 80s. Those on the political left considered us decadent and feminists feared us – so we went to nightclubs with gays. In the the mid-80s, the lesbian and gay movements split. Instead we liaised more with heterosexual feminists."

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Heidi is the third of four children. Her father was the head of Brienz railway station and her mother a closeted painter and housewife. Heidi trained at air traffic control at Zürich airport, and worked as a chimney sweep, stewardess, and in a number of other jobs in the travel business. She comes ‘out’ early and breaks into the national scene as a strongly militant lesbian. She makes a number of high-profile public appearances, such as on the Telearena show on Swiss national television in 1978. She soon becomes an activist as a member of HAB (the Bern homosexual working group) and as a co-founder of LIB (Lesbian Initiative Bern). She works on the first Swiss film cycle on homosexuality (screened at the Eiger Cinema in Bern in 1976). Today Heidi lives in Biel and has her own practice as a marriage counsellor and therapist. She takes a profound interest in astology and alternative medicine.

(do pressbook de Katzenball)

Johanna Berends (born 1912 )

"I disagree entirely with people who argue that women have been discriminated against twofold, as women and as a lesbian women. Lesbians were not discriminated because they were not taken seriously in the first place. As Queen Victoria said: “That doesn’t exist.”

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Johanna was born in Dedemsvaart, a small village in Holland, where she grew up as an industrialist’s daughter. After grammar school, she trained as a nurse as social class norms at the time dictated that only male children could attend university. She was treated for tuberculosis in Leysin (Switzerland) in 1937 where she married in 1940. Following a divorce six years later, she remarried, this time a Greek anarchist. The couple emigrated to Canada where she fell desperately in love with an older woman, marking the beginning of her life as a ‘lesbienne authentique’. Shortly afterwards, Johanna returned to Switzerland with her little daughter and Irène, her lover, to live and work. Irène’s death in 1974 was incisive and Johanna followed a strong urge to return to Holland. She has moved back to the Lake of Geneva since and still writes combattive reader’s letters to the press.

(do pressbook de Katzenball, de Veronika Minder)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ursula Rodel



Today I would like to introduce you to a personal style icon. I met her in 2002 at a fashion show where she happened to sit next to me. Her name is Ursula Rodel. She’s a fashion and costume designer – or simply créatrice/artiste. Career highlights include costume design for Federico Fellini’s ‘La Citta delle donne’ and ‘La nave va’. And she did the makeup for Catherine Deneuve in ‘Dancer in the Dark’.

Shortly after our initial meeting I had the privilege to photograph Frau Rodel in her Zurich studio. At the time I was switching from video to (analog) photography. I think this is actually the first portrait I shot with a flash.

Kindly overlooking my insecurities she introduced me to her polaroid collection, 3 hefty A1 size portfolio books. A life changing, deeply shattering experience. Picture this: Ursula and her mates partying hard from Punk through to New Wave at Studio 54, Privilege in Paris and posh Swiss ski resorts… By friends we talk Andy Warhol, Bianca Jagger, young Debbie Harry, Grace Jones, Edwige, la Deneuve… Of course, everyone was at least 10 years ahead of fashion.

As one of the original shapeshifters, Frau Rodel felt understandably very disgruntled about the prospect of being copied the second time round by Eighties fashion.

I hold great admiration for her generation of artists and creatives. People who shaped a unique period in time with their radical pursuit of creativity and lust for life. And who only too often ended up paying a high price.

That’s why I feel we owe these people big time. Instead of ripping their ideas off in yet another retro fashion or music trend we should continue and fill with our own vision and experience that Punk/New Wave spirit.

This is one of the reasons I do this blog. It’s a continuation of Ursula Rodel’s polaroid collection. Admittedly not as glamorous (yet), it’s nevertheless about people who follow their own style and have fun. Someone looking at today’s streetstyle blogs in 30 year’s time should say: wow, those Noughties kidz had style.

(Do blog Playlust.net)

sábado, 19 de setembro de 2009

Pombinha, 1

"Depois da refeição, Dona Isabel, que não estava habituada a tomar vinho,
sentiu vontade de descansar o corpo; Léonie franqueou-lhe um bom quarto, com boa cama, e, mal percebeu que a velha dormia, fechou a porta pelo lado de fora, para melhor ficar em liberdade com a pequena. Bem! Agora estavam perfeitamente a sós!

— Vem cá, minha flor!... disse-lhe, puxando-a contra si e deixando-se cair sobre um divã. Sabes? Eu te quero cada vez mais!... Estou louca por ti!

E devorava-a de beijos violentos, repetidos, quentes, que sufocavam a menina, enchendo-a de espanto e de um instintivo temor, cuja origem a pobrezinha, na sua simplicidade, não podia saber qual era.

A cocote percebeu o seu enleio e ergueu-se, sem largar-lhe a mão.

— Descansemos nós também um pouco... propôs, arrastando-a para a alcova.

Pombinha assentou-se, constrangida, no rebordo da cama e, toda perplexa, com vontade de afastar-se, mas sem animo de protestar, por acanhamento, tentou reatar o fio da conversa, que elas sustentavam um pouco antes, à mesa, em presença de Dona Isabel. Léonie fingia prestar-lhe atenção e nada mais fazia do que afagar-lhe a cintura, as coxas e o colo. Depois, como que distraidamente, começou a desabotoar-lhe o corpinho do vestido.

— Não! Para quê!... Não quero despir-me...
— Mas faz tanto calor... Põe-te a gosto...
— Estou bem assim. Não quero!
— Que tolice a tua...! Não vês que sou mulher, tolinha?... De que tens medo?... Olha! Vou dar exemplo!

E, num relance, desfez-se da roupa, e prosseguiu na campanha. A menina, vendo-se descomposta, cruzou os braços sobre o seio, vermelha de pudor.

— Deixa! segredou-lhe a outra, com os olhos envesgados, a pupila trêmula.

E, apesar dos protestos, das súplicas e até das lágrimas da infeliz, arrancou-lhe a última vestimenta, e precipitou-se contra ela, a beijar-lhe todo o corpo, a empolgar-lhe com os lábios o róseo bico do peito.

— Oh! Oh! Deixa disso! Deixa disso! reclamava Pombinha estorcendo-se em cócegas, e deixando ver preciosidades de nudez fresca e virginal, que enlouqueciam a prostituta.

— Que mal faz?... Estamos brincando...
— Não! Não! balbuciou a vitima, repelindo-a.
— Sim! Sim! insistiu Léonie, fechando-a entre os braços, como entre duas colunas; e pondo em contacto com o dela todo o seu corpo nu.

Pombinha arfava, relutando; mas o atrito daquelas duas grossas pomas irrequietas sobre seu mesquinho peito de donzela impúbere e o rogar vertiginoso daqueles cabelos ásperos e crespos nas estações mais sensitivas da sua feminilidade, acabaram por foguear-lhe a pólvora do sangue, desertando-lhe a razão ao rebate dos sentidos."

(O cortiço, de Aluísio Azevedo, capítulo XI)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Je tu il elle, ultimas cenas

Gravação amadora das últimas cenas do filme de Chantal Akerman.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Je tu il elle

Agradeço a recomendação de Ismail Xavier.

No final de Je tu il elle, de Chatal Akerman, há talvez a melhor cena de sexo entre mulheres que já vi no cinema.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Prazeres pouco divulgados, 3

Tentar fazer já é quase fazer.